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VIDA
acontecendo...
 

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~☆~

29/10/24

para não desistir do amor 

​como desistir de algo tão vital, indissociável a experiência humana, a vida? 
não desistir do amor é como cultivar a terra

sob o caos e o cosmos

sob a luz e a escuridão

assim o amor é: fluxo de renovação 
olho pra dentro

escancaro a porta

abro a janela

troco um sorriso

afeto

sinto um abraço

me emociono 
sinto o amor como natureza, força primordial 
um pássaro livre, leal 
um sentimento maior, universal 
não desistir do amor é abraçar a complexidade de estar viva 
e portanto, diariamente regar a alma de motivos para seguir 
amando
​​​

18/10/24

Qual corpo me sustentará quando o meu me faltar? 

~☆~

30/08/24

bem, a vida tem me exigido tanto. viver demais, postar de menos. e é exatamente sobre isso. tenho caminhado para me tornar a artista que reservará ao trabalho o único canal de transmissão das mensagens que tenho a trazer pr’esse mundo. já são 5 meses vivendo uma outra realidade completamente diferente da que vivi desde quando saí de casa há quase 10 anos. e eu sei que deve estar sendo difícil para algumas pessoas tanto quanto é pra mim compreender que hoje a minha realidade é outra, eu sou outra, mas a transição é coletiva. e os ganhos estão aí… 

nunca tinha tido que ser tão organizada e pragmática com relação ao meu tempo quanto agora. e zelar pelo tempo muda tudo! o cuidado muda tudo! é esse cuidado que venho nutrindo diariamente vivendo com mainha. sem dúvidas a experiência mais revolucionária na minha vida até hoje: ser matriarca. viver a maternidade, na prática. sentir manifestar em mim o legado da linhagem que me rege. hoje cuido de uma mãe como se fosse filha. e é. e somos. mães e filhas. juntas. como há de ser. a vida é mesmo um grande teatro. os papéis estão se invertendo o tempo todo. estamos todas usando máscaras, interpretando, sendo. vivendo e aprendendo a jogar. 
tendo que ser sempre sábias, ligeiras, sensíveis aos sinais de transformação. olhar ao redor, prever a chuva, nadar no temporal. respirar. respirando fundo. encher o peito. expirar. tranquilamente. em paz e enfim a paz. indo dormir aliviada com a destreza de viver um dia após o outro e com a certeza de que a missão está sendo cumprida. 

em recente entrevista, que logo mais sairá na íntegra em livro, declarei: 


''Sinto que falar de cuidado diz a respeito de algo que pulsa no senso de coletividade, na criação de rede, no pertencimento, afeto, na afetação. Na noção de unidade, finitude e interdependência de todos os seres. E por mais simples ou complexo que soe - tendo em vista o modus vivendi do sistema capitalista pautado na concentração de bens e poder, gerando indivíduos cada vez mais desumanos e sozinhos - acredito que o despertar dessa sensibilidade pode ser uma pista para tecer e expandir noções de respeito e cuidado para com o outro, o ar, os rios, a natureza e todas as formas de vida que coexistem na terra.'' 


acreditar na arte, no meu corpo e alma, em nós, é o meu norte. bússola e bálsamo. 
acreditar nessa potência de vida que é tão inevitável quanto finita é a minha guia. mas também canso. e muito. constantemente. chega a doer. e dói, mesmo. mas passa, como tudo. e assim seguimos, aprendendo a levantar, atravessar, criando novas tecnologias e estratégias de sobrevivência, com graça, seguindo…

~☆~

 


23 de setembro de 2022 

 


quando representamos uma ruptura no padrão da nossa linhagem ancestral, nasce uma oportunidade de recriarmos a história concedida, de forjar uma ancestralidade mutável, sem origem, que está se construindo no agora. nas convergências, impactos e ressonâncias das afetações.

cometas se chocam, raizes se emaranham, vidas se encontram por algum motivo... era pra ser?!

há uma necessidade avassaladora de refazer TUDO,  já que nada na terra faz jus ou traduz.
mas e quando o passado te consome, te faz refém das memórias, te aprisiona nas profundezas das correntes sanguíneas? quando você não tem sequer a escolha de ser agente ativa do próprio destino? isso já não seria a verdadeira morte?

~☆~


22 de setembro de 2022

desatar laços

desapegar dos fatos
viver é reinventar os atos

nostalgia? saudade?

o passado é dura crueldade

a vida é fatal
lembro de relance da gal

entre findar e recomeçar

quem pode se renovar?

em quais condições?

chega de frias emoções

então
decanto
descanso
finalmente repouso o pranto
me cubro com o manto
a liberdade é o meu acalanto
 

~☆~

9 de Julho de 2022

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~☆~

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~☆~

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